Nina (Juliana Paes) e Herculano (Rodrigo Lombardi) passam a tarde no píer, estreitando o relacionamento entre eles. O vidente acha graça quando a secretária revela que também vem de uma cidadezinha do interior. Os dois olham a paisagem do Rio de Janeiro, admirados, e ele comenta: “Como isto aqui é bonito... Essas luzes brilhando à beira-mar... A enseada de Botafogo, a Igreja da Glória, o Cristo Redentor...”.
Nina sente que está cada vez mais próxima dele à medida que a conversa evolui. “É mágico... Você sabe o que estou dizendo. Entende disso”. “Sei, sim. Tanto que, sempre que posso, venho para cá. Eu me sinto pairando acima do mundo, sem rumo, seguindo as luzes, guiado por esse brilho... Não pensando em nada, em ninguém”, explica Herculano.
Até que Nina pergunta ao presidente do grupo Hayalla onde ele pretende ir com o barco. Ele sorri e responde, com um certo ar romântico: “Para onde eu quiser... Eu posso inventar a rota, imaginar os portos onde vou atracar e depois seguir a viagem, que vai durar qualquer tempo...”
A secretária está extasiada com a companhia. Ela ri e comenta: “Não tenho um barco, mas tenho uma cama. De noite, no escuro, fico imaginando que essa cama me leva para todos os lugares que eu quero conhecer... Até para os lugares que eu não quero conhecer”.
Neste momento, uma leve brisa faz com que Nina sinta frio, o que a faz comentar: “Esfriou um pouco... Você não deve ter sentido, com todos os seus poderes”. Herculano é sincero nas palavras e diz que sente-se simples e humano: “Tão diferente do que as pessoas esperam que eu seja... Não tenho que ficar fingindo poderes que não tenho”.
Nina reage às palavras dele e o faz sorrir novamente: “Alguns eu tenho... Outros, eu finjo. Eu me sinto como sou de verdade. Só um homem. Um homem comum. Com sonhos e ilusões. Com desejos e...”. Ele para de falar, puxa-a para si e a beija com vontade. Nina fica totalmente entregue à paixão.
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