segunda-feira, 4 de janeiro de 2010
Viver a Vida - O ódio se secou: Helena e Luciana juntas pela primeira vez depois do acidente!
Tanto Helena quanto Luciana haviam confessado ansiedade com o encontro, mas ambas sabiam que ele seria inevitável. Uma hora ou outra as duas teriam de cruzar os olhares de novo, e aí trazer à tona todo aquele sentimento ruim, o acidente em Petra e suas trágicas consequências, o rancor, a fatalidade. Como seria? A resposta vem pouco antes da meia-noite, às vésperas de um novo ano.
Helena entra num quarto da casa e se depara com Luciana, sentada sozinha na cadeira de rodas. As duas começam um diálogo que não parece ser um começo, mas uma continuação, de uma história cujo fim parece distante. Falam da casa, a princípio, das lembranças de Luciana, da nova realidade a qual ela está tendo que se adaptar. Luciana confessa o desejo de conversar com Helena para “saber se está com pena de mim pelo que aconteceu”. Pena Helena diz não ter, mas confessa que trocaria de lugar com ela naquele ônibus se isso fosse possível.
Luciana a corta: “Você não sabe o que estar aqui sentada nessa cadeira de rodas”. E emenda dizendo ter sentido muita raiva de Helena, ódio mesmo. “Culpei você por tudo o que aconteceu... Quis que você morresse... Que acontecesse com você o mesmo que aconteceu comigo”. Mas agora entende que tudo isso é passado: “Desisti de te odiar”. O tom confessional continua: “Tive inveja do seu sucesso... e ciúmes por ter se casado com meu pai”.
Sobre a briga que tiveram antes do acidente, Luciana também fala. Ela admite ter tocado no aborto que Helena fizera na juventude porque sabia que isso ia feri-la mais do que qualquer coisa. Era como um trunfo que poderia ser usado a qualquer momento, e foi.
Luciana não se diz arrependida de nada, mas o clima entre as duas é visivelmente de reconciliação. Não se atiram uma nos braços da outra, mas pelo menos já se encaram como pessoas civilizadas. O tempo há de cuidar das feridas.
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