A clonagem de uma forma nunca vista. Esse é o mote da série de ficção-científica Orphan Black, atração que o A&E estreia dia 3 de setembro, quarta-feira, às 22h. Na produção, a protagonista, vivida pela atriz canadense Tatiana Maslany, se desdobra para dar vida a mais de oito personagens simultaneamente.
Orphan Black mostra uma dramática história de conspirações que envolvem a personagem Sarah (Maslany) e seus clones em desdobramentos surpreendentes. A primeira temporada, de dez episódios, foi reconhecida pela crítica internacional e pelo público, tornando-se uma das grandes revelações de 2013.
Com sua atuação extraordinária, Maslany dá vida a todos os clones de Sarah, e articula de tal maneira cada um dos personagens que o telespectador se esquecerá que se trata da mesma atriz. Pelos papéis, Maslany recebeu neste ano uma indicação na categoria Melhor Atriz em Série Dramática ao Globo de Ouro. E, durante sua participação na edição mais recente da feira Comic-Con, em San Diego, ela se tornou a favorita do público participante e a heroína – ou anti-heroína – mais popular do momento.
Na trama, Sarah é uma golpista tentando sair de uma vida inteira de decisões erradas. Em uma estação de trem, ela testemunha o suicídio de uma estranha assustadoramente parecida com ela, Beth Childs, e resolve assumir a identidade da moça, acreditando que vai resolver todos os seus problemas ao pegar para si o dinheiro de sua conta bancária. Ao invés disso, a camaleoa é lançada de cabeça em um misterioso “caleidoscópio”. Depois de assumir a nova identidade, Sarah se vê rapidamente no meio de uma conspiração fatal, e precisar correr para encontrar respostas.
À medida que ela vai se introduzindo na vida da falecida Beth, também passa a descobrir coisas inesperadas, até chegar a uma assustadora revelação: ela é um clone e faz parte de um experimento iniciado nos anos 1970, e pertence a uma “irmandade” de cópias humanas. Assim, a jovem começa uma busca desesperada por respostas às milhares de perguntas que passam por sua cabeça, descobrindo a existência de outras mulheres idênticas a ela, geneticamente exatas, mas criadas em ambientes totalmente diferentes: Sarah, Katja, Danielle, Janika, Alison, Cosima, Rachel e Helena.
E alguém está tratando de exterminá-las, uma a uma. Sarah se dá conta de que Beth, no momento da morte, estava investigando suas origens e tentava descobrir quem era de verdade, quantos clones havia e quem foi responsável pelo experimento. E, se Beth morreu tentando revelar a verdade, Sarah se converterá na próxima vítima dessa caçada. Logo, a vida da heroína se transformará em um autêntico pesadelo. Mas junto de seus clones Alison (uma mãe de família com dois filhos) e a cientista Cosima, ela começa a juntar as peças desse quebra-cabeça, trata de localizar outros clones e aos poucos vai descobrindo os segredos dessas existências.