Depois que Luciana descobre sobre os ciúmes de Jorge com Miguel e todas as injustiças que ele vem cometendo, os dois têm uma conversa tensa. “Não quero que você tenha pena de mim, nem sacrifique sua vida para manter o compromisso que assumimos”, diz. Jorge reluta pra aceitar o que ela diz. “Estou lutando pelo seu amor”, ele contra-argumenta. Conversam num tom ameno, mas quando o nome de Miguel vem à tona, Jorge se exalta: “Miguel é o culpado de as coisas entre nós estarem onde estão”.
Enquanto Jorge destila acusações contra o irmão, Luciana percebe o ciúme embutido na voz dele. Mas Jorge diz que é zelo e que não suporta mais a situação como está: “Isso tem que acabar, se não...”. Luciana o encara firme e pergunta: “Se não o quê?”. Há uma pausa dramática até que Jorge completa: “se não vou ter de perguntar: ou eu ou ele”. Luciana o aconselha a não fazer essa pergunta.
Faz-se um silêncio total. Não há necessidade de mais palavras. Jorge já entendeu tudo, mas ao tentar esboçar uma frase, Luciana é firme: “Melhor a gente não insistir... Vamos acabar nos ferindo”. Ficam de se falar no outro dia, mas essa combinação é apenas um recurso de retórica. O romance já está no telhado.
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