Decepcionada por ter sido a décima quarta eliminada do Big Brother Brasil 10 com 51% dos votos, em Paredão contra Fernanda, Lia é direta quando questionada se sentiu tesão pelo colega de confinamento Cadu: “Senti. Sou mulher e ele é homem. E ele é lindo. O mais importante que ele me deu foi apoio. É amor, sim. Amo (o Cadu) como amigo”, esclarece a dançarina.
Sobre a despedida emocionada do finalista ao deixar a casa, afirma: “Se a gente tivesse que se beijar não ia ser na saída, pra eu sair com vontade”. Lia demonstra incerteza ao falar sobre a possibilidade de um romance com o brother fora da casa: “Aqui fora, não... Não sei. Não sei o que vai ser amanhã”, diz. Ela ainda explica os ciúmes de Cadu: “Vou viver tendo ciúmes. Sou mulher e sou ciumenta”. A torcida da sister para levar o prêmio de R$ 1,5 milhão, é claro, vai para o personal trainer carioca.
Vilania, confusões e amizades no confinamento
Apontada por alguns eliminados como a grande vilã do BBB 10, Lia minimiza as críticas e garante que “as mágoas ficaram lá dentro”. “Não sou omissa. Entrei pra jogar. Não é porque sou mulher que ia entrar só pra dar pinta. Pensei: ‘Vou lutar com minhas armas que são minha criação e meu temperamento, que é forte’. Não me vejo como vilã. Fui leal aos meus amigos até o último momento”, afirma. A dançarina acredita que passou a ser vista com maus olhos na casa depois que emparedou a até então amiga Tessália. “Na Prova do Líder que eu ganhei, eu vi que eu não significava nada para ela”, explica sobre a curitibana.
Lia acredita que fez grandes amigos durante o confinamento, especialmente Cadu, “uma pessoa apaixonante e com um caminho incrível”, e Dourado, “uma pessoa leal e com temperamento forte”, assim como ela. Sobre o gaúcho, ela prossegue em elogios: “Dourado é uma pessoa vencedora e que aprendeu com os erros dele. Tem família, foi leal aos amigos e jogou. A vantagem dele não é já ter participado do BBB. A vantagem dele é de vida”. A eliminada também comenta sobre as acusações de homofobia contra o lutador: “Não é que ele seja homofóbico. O meio dele não tem gays. Se fosse, não colocaria a mão no Serginho, como colocou”.
O estudante gay Sérgio foi outro brother bastante próximo de Lia ao longo do jogo. Nos dias que antecederam a eliminação dele, Sérgio vivia uma amizade colorida com Fernanda e, fora da casa, se declarou atraído pela dentista. Lia diz não acreditar nisso: “Acho o Serginho tão gay que não imagino que ele tenha sentido tesão”.
Futuro profissional e sentimental
Após a passagem pela casa mais vigiada do Brasil, Lia não pretende largar a dança, pelo menos de imediato: “Eu acho que posso aproveitar essa fase para elevar o meu cachê”, afirma, antes de contar que ganhava em torno de R$ 200 por noite para se apresentar numa boate de São Paulo. A paulistana não descarta a possibilidade de posar nua para revistas masculinas. “Não sei, acabei de sair”. Pouco depois, Lia conta que já havia recebido e descartado propostas desse tipo antes do Big Brother Brasil, mas que agora vai analisá-las.
Perguntada como ficará o relacionamento amoroso que mantinha antes do confinamento, Lia ameaça uma longa explicação, mas consegue resumir a história: “Sou dançarina e trabalho na noite. O fato de estar com uma mulher que dança é complicado... Vamos buscar um entendimento”. Ela conta inclusive quando pretende se acertar com o rapaz: “Agora quero abraçar minha mãe, meu pai, o (affair) Lu e torcer muito pelo Cadu. Vou esperar passar o BBB”.
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