sábado, 9 de janeiro de 2010

'O trabalho de Taís Araújo é primoroso', diz Manoel Carlos!



Depois de quase quatro meses no ar, “Viver a vida” chega nesta quinta-feira ao centésimo capítulo. Coincidentemente, ele gira em torno de Sandrinha (Aparecida Petrowky), como ocorreu na estreia. Para o autor, Manoel Carlos, Aparecida é um dos destaques da trama. Em entrevista ao EXTRA, ele cita essa e outras surpresas de “Viver a vida” e avalia a novela até aqui.

EXTRA: Que balanço faz desses 100 capítulos?
MC: Gosto muito da novela. Talvez ela seja, entre as onze que escrevi, a que mais me agrade, pelo realce que dá à solidariedade e à compreensão dos problemas comuns a todos nós. Nisso está seu maior acerto. Entre todas as minhas histórias, é em “Viver a vida” que coloco a solidariedade e o amor como ingredientes principais. E é isso que me deixa mais feliz.

EXTRA: Que atores o surpreenderam nesses primeiros meses?
MC: Sou um autor feliz com o elenco e com o grande número de atores praticamente lançados pela novela, como Aparecida Petrowky, Marcello Melo, Priscila Sol, Paloma Bernardi, Adriana Birolli, Rafaela Fischer, Marcello Airoldi, Nanda Costa e Klara Castanho. São nomes que se firmaram com “Viver a vida” e farão bela carreira.

EXTRA: Alinne Moraes vem brilhando na pele de Luciana. Como avalia sua atuação?
MC: Aline é uma atriz completa, que une talento raro a rara beleza. Escrever para ela é um dos meus maiores prazeres, pois ela sabe dar valor a cada palavra, o que só uma sensibilidade apuradíssima pode permitir. Sendo tão nova, tem desempenho de veterana.

EXTRA: A escolha de Taís Araújo para o papel de Helena foi muito criticada. Como recebeu essa rejeição?
MC: Não percebi em nenhum momento que ela não estava agradando ao público. Dos telespectadores, nada me chegou. Taís foi uma das minhas mais felizes inspirações como autor e a Helena dela, para mim, preenche todos os requisitos. O trabalho dela é primoroso. Mas entendo que a escalação tenha provocado um ruído, pois a novidade era total como protagonista das minhas novelas, sempre vivida por atrizes mais velhas. O fato de ser negra, que para mim não teve o menor peso, também causou estranheza, até mesmo pelo preconceito que continua forte entre nós, brasileiros.

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