Tudo começou com as descobertas de Nelinha sobre as possíveis causas da morte de sua mãe.
Desde que Deodora plantou o dossiê em sua mesa, a menina não para de interrogar o pai sobre os acontecimentos.
Só que de um detalhe ela não sabe: Leal não consegue ler! Por isso, ele não é capaz de dar detalhes sobre o que saiu nos jornais da época. Para piorar, o inquérito sobre o caso desapareceu da delegacia.
Aborrecido com tantas perguntas e envergonhado com sua incapacidade de ler, Leal quer as desculpas da filha. Na frente de todos, ele ordena que ela volte atrás em toda a sua desconfiança e sinceramente se desculpe.
Nelinha, por sua vez, não entende o que está fazendo de errado ao pedir que o pai conte tudo o que leu na época.
“Eu faço uma pergunta simples e o senhor arma esse circo, chama toda a sua corte pra quê?! O rei que eu respeito não ia me querer de bobo da corte!”, Nelinha ela diz.
Hélia pede que Leal se abra e conte que nunca leu a papelada. Mas ele está irredutível.
“É a sua última chance. Ou faz o certo agora ou ganha a rua pra sempre!”, ordena Leal.
A teimosia é de família e Nelinha não cede.
Será que o rei vai conseguir ficar sem a sua menina?
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