Felipe precisa receber o pagamento por um voo duplo que fez com um turista estrangeiro e convida Bruno pra acompanhá-lo. Vão de carro e quando param na porta do lugar combinado, Bruno descobre que se trata do hotel de Marcos, seu pai. Ele gela: “Não vai dizer que é o Mirante Flat Hotel?”. Coincidências não existem, já diziam. Entram. Felipe vai pro seu encontro e Bruno fica sozinho no saguão.
Súbito, Marcos surge desacompanhado. Conversa com o recepcionista e para em frente à porta do elevador bem ao lado de Bruno. Tenso, Bruno pensa em sair dali, mas não dá tempo. Marcos puxa assunto: “Vai subir?”. Bruno engasga, mas consegue responder sem transparecer o nervosismo: “Não, estou esperando uma pessoa”.
O diálogo termina aí, mas que sufoco! Não dá pra dizer que foi emocionante, mas, pelo menos, pai e filho trocam as primeiras palavras. Depois Bruno vai contar a história para Felipe, depois que ele reaparece. O amigo, sem ter visto Marcos (porque o conheceria, obviamente), aconselha Bruno a perder o medo e se apresentar. Bruno acha melhor não: “Algo me diz que não seremos bons amigos”.
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