O que vocês podem nos dizer sobre o início da nova temporada?
Greg Nicotero: Nós começamos com nosso grupo sobrevivendo em meio à mata, mais ou menos onde eles estavam no final da segunda temporada. Eles estão bem transformados e mais durões, movendo-se de lugar em lugar. Em um pequeno espaço de tempo, você verá como o grupo está sobrevivendo, mas eu não posso entregar muito…
Andrew Lincoln: Realmente, nós não podemos dizer muito. Os primeiros cinco minutos são muito importantes e eu acredito que eles fizeram algo bem inteligente, mas é tudo o que nós podemos dizer sobre isso.
Sarah Wayne Callies: Talvez o que podemos dizer é que o que você verá o efeito da perda dessas pessoas e como eles estão sem Shane e Dale. Um era uma força muito significativa para as pessoas, e o outro sempre procurava manter todos na linha. Nós temos que nos fortalecer um pouco.
Andrew Lincoln: Você também vê uma prévia brilhante no começo, porque diz muito sobre o estado emocional do grupo sem usar qualquer diálogo. É realmente inteligente, então são cinco minutos em silêncio, mas com muita intensidade. Você saca tudo o que precisa saber visualmente e eu acredito que isto é muito ousado e inteligente.
Neste ponto, os personagens possuem algum objetivo além da sobrevivência?
Andrew Lincoln: É um contraponto a Woodbury e eu acredito que as pessoas que estão seguindo em frente por estas duas temporadas ainda estão tentando começar uma civilização. O interessante é que Woodbury é uma sociedade mais evoluída e você vê para onde eles estão indo. É um bom espelho para mostrar onde o nosso grupo poderia comandado, se as coisas fossem diferentes.
Sarah Wayne Callies: É tudo o que nós achamos que queremos. Nós tentamos criar um acampamento, mas o acampamento foi tomado. Nós tentamos criar a mesma coisa em uma fazenda, que também foi tomada. Está começando a parecer uma coisa impossível, mas você vê este outro grupo, para eles parece ser algo bem possível.
Andrew Lincoln: Esta temporada é muito sobre recomeçar. Como nós nos redefinimos? Como nós nos descrevemos em um ambiente apocalíptico? Nós fazemos tudo do nosso jeito? Nós improvisamos e tentamos refazer tudo desde o começo ou continuamos a nos apoiar no que já temos?
Esta temporada irá ver o grupo se distanciar? As pessoas estarão cada uma por si?
Greg Nicotero: Acredito que este é o mundo em que esses personagens vivem e é isso que faz a série ser maravilhosa. Nós falamos tanto sobre estes personagens e sobre o que eles aprenderam. O que eles aprenderam é que não existem mais regras. Quando eles vão até o bar [na segunda temporada] e se encontram com aqueles dois caras, eu pensei que foi tão aleatório e tão chocante. Os atores fizeram um ótimo trabalho em fazer isto parecer tão real e dar uma prévia de que os zumbis não são a única ameaça no mundo a fora. É a lei do mais forte…
Andrew Lincoln: Foi muito bom atuar naquela cena, porque [Michael Raymond-James] conta a sua história. Você também começa a aprender sobre o mundo do lado de fora. É uma lufada de ar fresco, mas também é aterrador porque isso trás a situação em que o mundo está nesta história.
Sarah Wayne Callies: Acredito que é sobre isso que a terceira temporada fala. Essas pessoas já estiveram na estrada por muito tempo e todos os seus suprimentos estão acabando. A maior ameaça, antes mesmo dos zumbis, é quem irá conseguir comida, quem irá conseguir munição, quem irá ficar a salvo, quem merece sobreviver, e quem sairá de cena.
O que vocês podem nos dizer sobre a entrada de Michonne e do Governador na terceira temporada?
Greg Nicotero: Existe uma trama ótima para eles nos quadrinhos. Eu acredito que a melhor coisa que Frank Darabont disse foi que os quadrinhos são como uma via expressa, e toda vez que você passa por uma saída, você explora a área e depois volta para a estrada mais uma vez. Conhecendo o desenvolvimento icônico de Michonne e do Governador, estes atores possuem um grande caminho estabelecido para eles.
segunda-feira, 30 de julho de 2012
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