Em sua segunda temporada – ou segundo ano, já que se trata de uma antologia - American Horror Story é mais um sucesso de público e crítica criado por Ryan Murphy – e seu parceiro Brad Falchuk, as mentes por trás de Nip/Tuck e Glee, entre outras.
Apesar de alguns críticos acharem que a série se dispersa entre muitos temas e acaba não aprofundando nenhum, o fato é que ela vem agradando aos fãs e rendendo bons números de audiência ao canal pago FX americano, contando histórias assustadores e controversas.
E como a equipe do Box também é fã da série, eles fizeram uma coluna que traz alguns curiosidades bem bacanas sobre ela. Confira:
# A “casa assassina” da primeira temporada é real. Ela fica no número 1120 da Westchester Place em Los Angeles e é conhecida como a Mansão Rosenheim. Ela foi construída em 1908 por Alfred Rosenheim, um dos arquitetos mais influentes do início do século XX. As cenas do piloto foram gravadas na própria mansão – que era a residência do arquiteto – e então algumas partes foram construídas em estúdio para o restante da temporada.
# Agora, se você é fã de Buffy: A Caça Vampiros talvez reconheça a mansão, já que ela serviu como locação da Frat House no episódio especial de Halloween, Fear, Itself (4×04), no qual os medos dos personagens se manifestavam, cortesia do demônio Gachnar. Lembrou?
# O ator Chris Zylka, cuja participação na segunda temporada da série foi noticiada aqui, foi demitido na surdina. O motivo? Ele se recusou a raspar a cabeça. Zylka interpretaria um paciente surdo-mudo de Briarcliff por dois episódios, mas após a recusa, sua participação foi reduzida para uma pequena aparição.
# Ashley Rickards, que atualmente é a protagonista de Awkward, já tinha dividido a telinha com Evan Peters antes de se tornar uma vítima do massacre na escola promovido pelo personagem Tate no ano um. Ela e Evan viveram um romance na sexta temporada de One Tree Hill.
# O episódio Murder House (1×03) re-encenou a morte de um famoso astro de Hollywood, Sal Mineo, esfaqueado por um homem que ele tentou levar para cama. Porém, isso não passa de uma lenda urbana. O homem que confessou ter matado Sal era um entregador de pizza que tentou roubá-lo e não tinha menor ideia de quem era Sal Mineo ou de sua orientação sexual. Além disso, Mineo foi esfaqueado apenas uma vez, no coração, e não diversas vezes como mostrado na cena.
# Os fãs dos quadrinhos já sabem essa: Kit Walker, o nome do personagem de Evan Peters em AHS: Asylum, é o nome do alter ego do herói O Fantasma, criado por Lee Falk que, além das HQs, já apareceu em livros, vídeo games, filmes e séries de TV.
# No episódio de Halloween da primeira temporada, quando o grupo de adolescentes cercam Tate na praia, uma delas diz que ele havia colocado uma arma em sua cabeça e perguntado se ela acreditava em Deus e, quando ela disse sim, ele apertou o gatilho. Essa é uma referência a uma história que já foi desmentida do tiroteio em Columbine. Relatos iniciais davam conta de que um dos atiradores havia feito a mesma coisa com uma das vítimas, mas a investigação comprovou de que ele não conversou com a tal garota. Na verdade, a garota que foi questionada pelo atirador não foi morta depois que respondeu afirmativamente.
# A cena em questão também pode ser uma referência a música Cassie, da banda Flyleaf, cuja letra diz “Você acredita em Deus, Escrito na bala, Diga sim para puxar o gatilho.”
# Ainda sobre o massacre mostrado na primeira temporada, dos quinze estudantes mortos, cinco tem o mesmo sobrenome de ex-jogadores do time de beisebol Red Sox – Stephanie Boggs, Chloe Stapleton, Kevin Gedman, Amir Stanley e Kyle Greenwell. A explicação é que o produtor-executivo e co-criador da série, Brad Falchuk, é um torcedor fervoroso da equipe de Boston.
# Se você ficou impressionado com a semelhança entre o jovem Dr Arden, mostrado nos flashbacks durante a II Guerra Mundial, e sua versão mais velha, saiba que a explicação está na genética. O personagem foi interpretado pelo filho do ator James Cromwell, que vive o médico em Briarcliff. Quando ficou sabendo das cenas, o próprio James disse para Ryan Murphy: “Bem, é melhor você contratar o meu filho – ele é igual a mim.” E é mesmo. Impressionante!
# Ryan Murphy afirmou que o papel de Charlotte/Anne Frank foi escrito especialmente para atriz alemã Franka Potente (do filme Corra, Lola, Corra) e que ela sempre foi sua única escolha.
# Para proteger seus enredos, apenas Jessica Lange, James Cromwell e Zachary Quinto (Dr Thredson) tem acesso aos roteiros completos. Os demais podem ver apenas as cenas em que aparecem, incluindo Sarah Paulson, que diz que não tem a menor ideia de qual será o destino final de sua personagem Lana.
# Por falar em Jessica Lange e James Cromwell, os dois já interpretaram pacientes em instituições para doentes mentais. Em 1982, Jessica interpretou a trágica atriz Frances Farmer na cinebiografia Frances. O filme mostrava a atriz em um hospício, onde fora internada pela própria mãe abusiva e recebeu tratamento de choque – bem similar ao que acontece com Lana em AHS – e foi lobotomizada. Já Cromwell acabou indo parar no hospício depois que sua obsessão de se preparar para a guerra tornou-se psicose em Six Feet Under. Vale lembrar que ele vivia o segundo marido da personagem de Frances Conroy, que participou das duas temporadas de AHS, como a governanta Moira e agora como o Anjo da Morte.
# O processo de maquiagem para deixar a atriz Naomi Grossman com a aparência deformada da personagem Pinhead Pepper demora cerca de três horas. O processo incluiu lente de contato em um de seus olhos – que segundo a atriz quase a deixa cega – e uma protuberância em suas costas para deixá-la corcunda. Bizarro.
# Olha o passarinho! Na cena final do segundo episódio de Asylum, na qual Kit Walker apanha da Irmã Jude por ter tentado fugir com Grace, as atrizes Jessica Lange (Jude) e Sarah Paulson (Lana) tiveram uma surpresinha. Como Evan Peters achou que estava bem protegido usando o avental, ele não colocou a meia em seu… hmmm… passarinho. O problema é que o avental é aberto na parte de trás e quando ele foi debruçado na mesa, todo mundo teve uma vista privilegiada de seus “países baixos”. Que papelão…
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