Quando aceitou escrever Ti-ti-ti, que estreou na segunda-feira, 19, Maria Adelaide Amaral fez somente um pedido: a trama deveria ser uma homenagem a Cassiano Gabus Mendes, responsável pela ida dela para a TV Globo. As referências às diferentes obras do autor em Ti-ti-ti são inúmeras, como a participação de Paulo Goulart nos segundo e terceiro capítulos da novela. O ator, que viveu o italiano Gino na década de 1980 em Plumas e Paetês, interpreta agora o mulherengo Orlando Bianchi, dono da fábrica em que seu antigo personagem trabalhava.
“Esse é o tipo de homenagem que a Maria Adelaide está fazendo àqueles que já trabalharam em outras novelas (de Cassiano Gabus Mendes). Eu fiquei muito feliz pelo convite, apesar de ser uma participação extremamente pequena. Mas minha companheira de vida estará aí representando o nosso clã”, brinca o ator, referindo-se à mulher Nicette Bruno, que também integra o elenco.
A atriz viverá Júlia, tia do estilista Jaques Leclair (Alexandre Borges) e responsável por criá-lo após a irmã, Cecília (Regina Braga), abandonar o filho ainda pequeno. Já interpretando o antigo personagem de Goulart estará o ator Marco Ricca. Após as mexidas de Maria Adelaide, o papel sofreu alterações e, ao invés de segurança, ele aparece como gerente de fábrica.
O convite para Goulart participar da trama veio diretamente do diretor-geral da novela, Jorge Fernando, a quem o ator é só elogios. “A gente já fez outras coisas com o Jorginho, ele é companheiro de outras novelas. Para mim, é um prazer trabalhar com pessoas competentes que evoluíram muito dentro do trabalho”, afirma o ator.
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