Depois de Júlia (Adriana Esteves) jogar um balde de tinta em Abner (Marcos Pasquim), o fazendeiro tenta um acerto na base da conversa. Bem intencionado, vai até o hotel propor um acordo, na tentativa de interromper a escavação por pelo menos por dois meses, mas a paleontóloga continua irredutível.
Com uma fala mais mansa, Abner tenta mostrar para Júlia que os dois não podem continuar com uma relação tão turbulenta e pede uma trégua. “Hoje cê jogou um barde de tinta em mim. Despois cê rolô do barranco. Onde é que a gente vai pará?”, questiona.
Júlia até concorda com o fazendeiro, mas explica que precisa continuar a escavação e tenta convencê-lo a ceder uma área de suas terras para a pesquisa.
“Se você me deixar escavar uma área da sua fazenda, eu posso calcular onde foi parar o crânio do Titanossauro”, revela e logo depois mostra no computador como era a região na era dos dinossauros.
Abner se encanta com as imagens, porém lembra que não pode perder nenhum pé de café para quitar, ou pelo menos reduzir, sua dívida com o banco.
“É lindo isso o que você mostrô. Mais eu num posso dexá cê escavá nem um pedacinho de terra não. Eu tenho que cuidá da colheita, num posso perdê um grão de café, tenho dívida! Espera uns par de mes. Quem sabe mais tarde”, explica.
O problema é que Júlia também tem urgência em descobrir os ossos para defender sua tese de doutorado. “Já disse, não posso esperar. Tenho prazo para terminar a pesquisa”, conclui, sem chegar a um consenso com o fazendeiro.
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