quarta-feira, 10 de março de 2010

Bruno Mazzeo sobre Nívea Stelmann: "Não foi uma cilada"!



Enquanto prepara, como um dos roteiristas, um humorístico para a TV Globo, Bruno Mazzeo ocupa a outra parte de seu tempo com o cinema. Entre mais de seis projetos, estão dois longas, um inspirado no Cilada, programa que está sendo reprisado no Multishow, e outro, Muita Calma Nessa Hora, com estreia prevista para o segundo semestre. Nesse segundo, é roteirista, coprodutor e aparece em uma cena. “Meu projeto Quero Ser Selton Mello está caminhando”, brinca Bruno, de 32 anos, enquanto responde à repórter Elena Corrêa as perguntas enviadas pelos leitores ao site de QUEM, em seu apartamento, na Gávea, no Rio, em meio a inúmeros bonequinhos dos Beatles, Rolling Stones e outros ídolos que fazem parte da decoração da sala. Descontraído e sempre dando atenção ao filho, João, de 4 anos, de seu casamento com a atriz Renata Castro, ele não perde o humor, tanto que resume em poucas palavras a questão envolvendo os beijos que deu em Nívea Stelmann, em um show, em janeiro. “Não foi uma cilada”, diz.

1- Ser filho do Chico Anysio foi um peso na carreira ou não se incomoda mais com as cobranças?
Cristiano Tavares, Pacajus (CE)
Não me incomoda nem existem mais, pois desde cedo trilhei uma carreira independente e sempre tive consciência do peso (de ser filho do Chico Anysio) e aproveitei o lado bom disso, que foi o aprender no dia a dia com ele, o sofrer influência para seguir essa profissão e o começar, que não vou ser hipócrita de negar que me ajudou.

2- Como se explica o mau humor da maioria dos comediantes com os jornalistas de celebridades, como é o seu caso?
Dan Júnior, Pires do Rio (GO)
Talvez os comediantes não se levem tão a sério, então não tem como levar a sério essa indústria. Aí, a gente cita Pedro Cardoso, meu pai, Woody Allen, pessoas que botam suas neuroses no texto. Então, esse “em volta” realmente não interessa. E a insistência gera a impaciência. Não me considero mal-humorado, eu me considero sério.

3- Em 2010 terá um programa inspirado no TV Pirata com você e o Guel Arraes?
Alex Aguiar, Campos do Jordão (SP)
Não vou entrar em detalhes, mas posso garantir que não tem a ver com TV Pirata, a não ser pela ideia de ser um grupo novo de pessoas que vem despontando, exatamente como foi há 20 anos. E pelo fato de ser o Guel o cacique.

4- Você pensa em fazer novelas?
Josiane Dias, Porto Alegre (RS)
Penso. Fiz Beleza Pura e fui convidado para Três Irmãs e Tempos Modernos. Não pude aceitar porque toma muito tempo, tem que calhar com uma época que me permita.

5- O que aconteceu nos bastidores de A Diarista para não querer mais trabalhar com a Claudia Rodrigues?
Jouber Castro, Joinville (SC)
Eu não frequentava os bastidores, meu problema foi muito mais de cunho pessoal do que profissional. Não quero mais falar sobre isso, já foi, ela segue a vida dela.

6- O que você acha do desprezo que a Globo dá ao talento do seu pai?
Marcos Rocha, Santos Dumont (MG)
Não acho que seja desprezo. Ele acabou de receber uma mega-homenagem com um especial de fim de ano, tem um quadro no Zorra Total... Passou por um hiato, que é algo comum na carreira de um artista, mas ficou 35 anos no ar.

7- Quanto o Bruno Cilada tem a ver com o Mazzeo?
Núbia Almeida, São Paulo (SP)
Tem uma frase italiana que adoro, que é: “Para quem escreve, tudo é autobiográfico”. Lógico que o limite do personagem para estourar está bem mais próximo do que o meu. Eu sou muito mais tranquilo. Posso garantir que não sou o Bruno Cilada.

8- De onde vêm tantas ideias, já que o realismo mostrado no Cilada é surreal e a gente se identifica?
Mariana Rocha, Rio de Janeiro (RJ)
Vem de olhar o cotidiano com uma lente de aumento. Do que eu vejo, passo, ouço os amigos contarem. Funciona porque gera identificação imediata. Meu pai sempre fala que a pessoa só pode achar graça de uma coisa que ela entenda, não adianta fazer uma piada sobre a crise do bacalhau da Noruega que ninguém vai rir, porque não vai entender.

9- Alguém já se sentiu ofendido com você no Twitter?
Priscila Francisco, Rio de Janeiro (RJ)
Pessoalmente, não. Há leitores no meu blog que não concordam e não conseguem entender que é uma opinião minha. Às vezes escrevem: “Quem é você para falar do High School Musical?”. Aí pergunto: “Posso não gostar ou sou obrigado a gostar?”. Mas não brinco com suposições, só com coisas reais. Posso falar do Belchior no Uruguai, porque a gente viu ele lá. Ou da casa pintada do Oswaldo Montenegro, porque não estou levantando suspeitas do tipo “O que será que ele tomou para pintar a casa?”.

10- Ficar com a Nívea Stelmann foi a maior cilada da sua vida?
Lúcia Naves, Macaé (RJ)
Juro que não. Não foi uma cilada, isso posso garantir. Ponto.

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