Depois da discussão com Marcos, Helena está arrasada. Abatida, ela se larga num sofá na sala e se entrega ao seu sofrimento, a dor pelo fracasso iminente do seu casamento. De repente, ela sente uma presença muito próxima. É Luciana em sua cadeira de rodas. Helena tenta disfarçar as lágrimas, sorri sem graça, mas Luciana é direta: “Ouvi a briga de vocês... sem querer”.
Helena ensaia um pedido de desculpas, mas Luciana mostra que não é necessário. Quantas vezes não ouviu discussões piores entre a mãe e Marcos? Não está ali como enteada, mas como amiga. No olhar dela, em vez de cobrança, compreensão. Helena percebe e relaxa. “Amanhã ou depois vou conversar com ele, faremos o que for melhor para nossa felicidade”, diz, antecipando um provável rompimento.
Sem querer se meter ou influenciar qualquer decisão de Helena, Luciana tenta se colocar numa posição de isenção: “Não pense em mim, nem nas minhas irmãs, nem ao menos na sua mãe”. Ela percebeu que a separação vai causar tristeza pra Edite, e Helena não pode se prender a isso. Helena concorda: “Ela vai ter de aceitar o que eu e seu pai resolvermos”.
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