Irredutível, Jorge não aceita que o irmão e Luciana tenham firmado namoro. Pra ele, isso é alta traição, digna de rompimento de relações. E não há quem o convença do contrário.
Mas fora isso, graças a Myrna, o cara é outra pessoa. Tanto que, surpreendentemente, convida Paixão para uma pizza depois do expediente.
Ela, claro, fica felicíssima e aceita na hora: “Quebro a minha dieta com prazer”.
No restaurante, os dois se mantém nessa mesma animação. Jorge tenta convencer Paixão aceitar, além da pizza, um chopinho pra descontrair. Ela reluta, não quer engordar, mas para não contrariar Jorge, acaba aceitando.
Súbito, o clima muda. Jorge para de falar, deixa de comer e olha fixamente para um grupo que acaba de entrar no restaurante. É Myrna e sua colega, acompanhada de dois sujeitos mais velhos, supostamente clientes.
Pronto. O jantar esfria. Paixão percebe e arrisca: “É ela?”. Jorge estranha: “Ela quem?”. Paixão diz com firmeza: “A Myrna?”. Jorge confirma . Diz não saber se estão namorando ou não – “Estamos apenas ficando de vez em quando”.
Do outro lado do restaurante, Myrna fica super sem graça, olhando Jorge com uma certa melancolia. Mas fazer o quê? Está a trabalho.
Vendo que Jorge não tira o olho da outra mesa, Paixão insiste em falar em Myrna: “Vi que ela arranjou um outro namorado”. Mas surpreendentemente Jorge não demonstra ciúme. Mas tem explicação: “Tenho que me adaptar ao trabalho dela... Ela é garota de programa”.
Paixão, coitada, fica pra morrer.
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