Léo (Gabriel Braga Nunes) percebe que está sendo enrolado por Afrânio (Nelson Diniz) e resolve cobrar o lucro dos 80 mil dólares que investiu nos caça-níqueis. Só que Raul (Antônio Fagundes) já sabe que o filho mais velho se envolveu em algo muito errado.
Léo tem a ideia de seguir Andrade (Paulo Vespúcio) para localizar Afrânio. E Raul faz exatamente a mesma coisa: segue o filho. Todos acabam chegando até um sobrado isolado à beira da estrada, onde funciona um bar recheado de máquinas caça-níqueis.
Léo tenta pressionar Afrânio, mas percebe que se meteu na maior fria. Afrânio avisa: "Não gostou, chama a polícia, faz valer teus direitos! Mas explica pra eles onde você arrumou os dólares. E se escapar dos caras, passa a andar com a bunda para a parede, por que eu vou atrás de você até o fim da vida!"
"Ninguém falou em polícia, conversando a gente se entende", recua Léo. Nessa hora, Raul entra querendo saber o que está acontecendo.
Afrânio dá um tapa na cara de Léo e humilha: "Fica calminho aí. Sabe qual o lance, Léo? Eu sempre saquei que você era otário posando de malandro. Mas agora eu manjei tudo... Você é filhinho de papai mesmo! E se o papai ali não te ensinou a deixar de ser otário, eu vou ensinar. Sabe qual vai ser o retorno do seu investimento? Você vai sair daqui mais esperto. Andrade, Bira, leva os dois lá pra fora."
Raul e Léo são levados para um terreno baldio ao lado da casa. Raul fica sob a mira de uma arma, enquanto Andrade e Bira espancam Léo com muita violência.
Léo continua apanhando barbaramente, até cair no chão e bater a cabeça em uma pedra. "Léo! Meu filho!", grita Raul em pânico. "Aprendeu a lição, papai? Então esquece que eu existo, que da próxima vez eu não vou ser tão bonzinho!", avisa Afrânio, antes de dar uma forte coronhada na cabeça de Raul, fazendo com que ele caia sem sentidos.
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