quinta-feira, 8 de março de 2012
Ivete Sangalo: ‘Eu sempre quis fazer alguma coisa como atriz’!
Ivete Sangalo tem fãs e admiradores por todo o Brasil devido ao seu trabalho de cantora. O que nem todo mundo sabe é que ela sempre sonhou trabalhar como atriz. Em “A desastrada de Salvador”, episódio desta quinta-feira de As Brasileiras, Ivete recebeu sua primeira oportunidade de interpretar uma protagonista na televisão. E gostou:
“Eu estava em casa e o Daniel Filho me ligou. Até então eu só tinha feito algumas pontas. Topei na hora. Tenho 17 anos de carreira e desde que eu comecei sempre quis fazer alguma coisa como atriz. Foi muito bom. Se para ser bom tiver que demorar, que demore mas que seja bom. Sempre fui dramática em casa, na escola. Eu me emocionei muito pela possibilidade de fazer uma coisa nova. Tem milhões de cantoras, milhões de artistas que poderiam estar presentes aqui e o fato de ser pincelada em meio a tantos talentos me faz crer que existe a possibilidade de algo mais na minha carreira além de cantar. E, vindo de quem veio, isso toma um corpo especial”.
No entanto, a agora atriz Ivete não pretende deixar de lado a voz que angariou tantos fãs Brasil afora, embora ter conseguido realizar o sonho de atuar tenha mexido com ela: “Cantar sempre foi quase que um movimento involuntário, faz parte de mim. A gente tem que pensar em que momento cada coisa é mais prazerosa. Depois desta experiência aqui, eu sinceramente não sei”.
Não significa que a adaptação foi fácil. “O momento mais difícil foi chegar e me desfazer daquela explicação dentro de mim mesma: ‘não, você não é atriz’. O momento mais gostoso foi quando entendi que eu não tinha mais aquilo. A equipe me colocou em uma posição muito confortável, mostrando que eu não precisava me justificar. Foi quando descobri e entendi que não passava perigo, que agora só dependia de mim”.
Na trama, Raquel é uma mulher estabanada que, para ir a um casamento elegante, pede emprestadas algumas roupas e acessórios para sua irmã, sua mãe e sua cunhada. Atrapalhada, ela acaba estragando as coisas que pegou. E Ivete se identificou: “Adorei. Tem muito a ver comigo. Não sou desastrada, mas já aconteceu de eu pegar algo emprestado e acontecer essa loucurinha que aconteceu na vida da Raquel. Ela é muito gostosa, altiva, dominadora… Mas, ao mesmo tempo, é muito doce e divertida. É baiana, né!”
A ajuda dos seus companheiros de cena foi essencial para que o trabalho fosse bem-feito, segundo a cantora: “Contracenar com essas pessoas fez com que eu me tornasse mais corajosa, mais atriz. Era como se fosse um jogo de tênis e eles botavam a bola na minha mão direto. Os atores queriam que eu desse certo. Foi massa!”
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