Logo nos primeiros dias de confinamento, Yuri e Laisa formaram um casal, o primeiro do BBB12. Entre idas e vindas, ficaram juntos até a saída da gaúcha, no sexto Paredão, com 88% dos votos. Na noite da eliminação, o professor de muay thai baixou a guarda e chorou a dor do amor interrompido em rede nacional.
A partir daí, o goiano teve que se reinventar e adotar uma nova tática para sobreviver no jogo. Dentre suas ações mais visíveis, estão a aproximação de Jonas, o grande desafeto de sua parceira, e a exposição de uma face mais divertida, com muito riso e imitações, inclusive dos parceiros de confinamento, como Fabiana e João Carvalho. Será que essas brincadeiras sociáveis podem ser um mecanismo de defesa? Uma estratégia para virar popular?
Segundo o psicólogo João Oliveira, mestre em Cognição em Linguagem pela UENF, o riso socializa, mas também disfarça os sentimentos reais. “Espalhar o riso entre os participantes do jogo ameniza as relações e enfraquece as defesas. Diante do riso (sorriso), nossos escudos se enfraquecem e ficamos menos refratários às argumentações seguintes”, esclarece o psicólogo.
“O Yuri pode estar fazendo isso de modo consciente ou apenas percebeu que não há como ‘ganhar’ os outros com a imposição – por força bruta – de sua vontade”, explica João, que conclui e ainda dá um alerta: “É uma boa estratégia, no entanto, não se deve exagerar, pois as piadas e brincadeiras podem passar de ameno/agradável para ridículo/idiota em pouco tempo. Há uma linha muito tênue que existe entre essas duas posições”.
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