Um parque de diversão. Essa é a definição da diretora Cininha de Paula para a sua primeira direção geral de novelas. “Você não sabe se está na montanha-russa, no trem fantasma ou apenas andando na xícara”, brinca Cininha. As emoções são muitas, os problemas também, mas são grandes os acertos.
Para Cininha, o primeiro grande acerto da novela foi a narração do autor Miguel Falabella e, depois, a retomada do romantismo esquecido. “As novelas estavam muito azedas no sentido da realidade da vida. Conseguimos reunir grandes comediantes de várias gerações”, diz a diretora.
Cininha de Paula conta a cena mais divertida que ela realizou. “O poltergeist de Claudia Jimenez e um ônibus adentrando a casa dela foi hilário”, revela a diretora. Entretanto, ela enfrentou alguns desafios no meio do caminho. Para Cininha, o mais complicado é gravar cenas que envolvem tiroteio. “Foi difícil fazer a cena em que Vicente foi baleado. Não pela parte técnica, mas pela tensão da gravação com muitos efeitos especiais e visuais”, conta.
Ao fazer um balanço de todo o trabalho, Cininha destaca o prazer em ver o crescimento da atriz Bruna Marquezine e o desempenho de Claudia Jimenez. “Foi muito bonitinho ver Bruna se transformar em uma mulher. E foi muito positivo ver Claudia enfrentando uma novela de uma maneira super bem humorada e curtindo muito. A química entre ela e Bruno Garcia foi perfeita”, conta a diretora.
Todos os atores cumpriram tudo o que a diretora imaginava. Ela fala com carinho da atriz Giovanna Antonelli. “Giovanna foi um presente divino. Ela tem uma razão para ser protagonista e carrega consigo um prazer tão grande na realização de seu trabalho, vestindo camisa da personagem. Isso é gratificante para qualquer diretor”, diz Cininha de Paula.
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