Enquanto Helena se diverte na festa com Bruno, Marcos também se diverte no casarão, com Dora – mas, de modos completamente diferentes. A relação do lado de cá do Leblon é mais intensa, sôfrega, selvagem. O sentimento de liberdade, ainda que provisória, é transformador e dá a ambos o prazer irresistível da transgressão.
O tempo todo eles sabem onde aquela história vai acabar, ainda assim se disfarçam de jogadores e jogam um delicioso jogo de sedução, saboreando cada segundo, sem pressa, certos de que no final ambos estarão realizados.
Marcos é homem de paixões arrebatadoras e, pelo jeito, Dora também. Talvez, Alice tenha razão quando diz a Helena que, depois da primeira grande briga e da separação que ela e Marcos tiveram, o cristal se quebrou e o casal jamais seria o mesmo.
Não há remendo para uma situação como essa. O resultado é que os dois parecem estar em outra. Resta saber se eles vão descobrir isso antes que se magoem demais, ou vão insistir numa relação que pode estar definitivamente despedaçada.
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