Acompanhado de um pequeno grupo, Marcos entra num restaurante para um almoço de trabalho. Numa mesa mais adiante, Helena almoça com Osmar. Ele a vê, mas não faz menção de ir cumprimentá-la. Helena saca que foi vista, mas não se move, não o cumprimenta. Ficam os dois, cada qual na sua mesa, fingindo não se verem.
Depois do cafezinho, Helena se levanta pra sair e aí não tem jeito. O encontro inevitável. Fingem surpresa, exaltam a coincidência e Marcos, enfim, faz as apresentações. Ambos passam a distribuir sorrisos, como se fossem um casal de filme. E é nesse clima de felizes para sempre que Helena é tietada por uma das acompanhantes de Marcos. A mulher se diz admiradora do trabalho dela como modelo e pergunta quando ela volta às passarelas.
Sem medo da reação de Marcos, Helena resolve dizer a verdade. Diz que se afastou dos desfiles apenas provisoriamente, e diz mais: “Estou com meu amigo Osmar aqui justamente para isso, pra combinar alguns desfiles”. Aí, abraçadinha a Marcos, ela lança o veneno: “Mas claro que meu querido marido vai ter de concordar com a programação”.
Marcos não perde o savoir faire, mantém o sorriso no rosto, e segura firme. Mas obviamente não está gostando nada daquilo. A reação, aguardem, vem mais tarde, em casa.
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