O momento mais esperado por Ícaro (Mateus Solano), durante nove longos anos, enfim acontece. Naomi (Flávia Alessandra) não resiste e beija o amado pela primeira vez desde a sua volta.
Enciumada depois de encontrar vestígios da andróide, a loira acha que o cientista vivia com outra mulher para substituí-la: “Você não se conformou com a minha morte e queria ter a minha presença, mesmo que fosse através de outra. Claro! Por isso as minhas roupas! Essa mulher representava como se fosse eu? Era tudo um teatro? Um faz de conta? Quem era ela, Ícaro? Onde está essa mulher?”, indaga.
Sem poder contar que criou uma robô idêntica a ela, Ícaro pede para ficar só e destaca como sofreu no período em que a amada esteve ausente. Percebendo a trégua, Naomi aproveita:
“Você nunca mais vai precisar pedir a outra mulher para fingir que sou eu. Porque eu existo de verdade, meu amor. Eu estou aqui. Inteira. Viva”, afirma, antes de beijá-lo. “Eu te amo!”, completa.
Ícaro se entrega a paixão e curte o tão esperado momento. “Eu tinha saudade do seu beijo, Naomi! Como eu queria acreditar em tudo o que você diz!”, admite.
Naomi tenta convencê-lo que conta a verdade, mas ele volta à racionalidade e diz que ainda não confia cem por cento na versão dada para o sumiço. Durante a conversa, ele lembra que ainda precisa regularizar a situação dela, que foi dada como morta, e deixa bem claro que está com um pé atrás: “Amo a Naomi que eu conheci. A que vivia comigo, a que ria comigo, a minha companheira. Mas preciso descobrir se ela ainda existe, ou se me enganou por todo esse tempo!”, completa.
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