Ademir (Anderson Müller) fala ao telefone com um possível comprador para seu automóvel, que está à venda para poder quitar um empréstimo feito por Sandra (Soraya Ravenle). O fato é que nenhum dos dois achava que o aumento que Ademir receberia por assumir a gerência da lanchonete seria tão ínfimo, por isso a decisão de vender o carro para solucionar o problema.
Sandra chega para saber se Ademir já deu fim ao veículo e ele explica: “A dona Charlene me proibiu de vender aqui, entendeu? Disse que dá multa e o caramba... Eu deixei o carro ali, do outro lado da rua... Você deve ter passado por ele e nem reparou... Chega daqui, daqui da calçada você ver o carrinho, vem cá...”
Ademir puxa a esposa para a beira da calçada e mostra o local. O choque vem quase que imediatamente: “Quedê?”. Sandra estranha a atitude do marido, que já se mostra completamente desesperado: “Eu estacionei ali... Tenho certeza...”. Ele corre para o lugar onde estacionou e... nada!
Os dois começam a pensar na possibilidade de furto, totalmente decepcionados, com aquela sensação de impotência total sobre a situação. “Diz que é mentira, Ademir... Meu coração não aguenta isso não!”, solta Sandra, já chorosa. Em pânico, Ademir gira com os braços abertos, incrédulo: “Meu Deus! Meu Deus, Sandrinha... Não é possível! Desgraça pouca é bobagem... Roubaram nosso carro!”.
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