O telefonema de Pedro (Eriberto Leão) encheu Marina (Paola Oliveira) de esperança e ela resolveu voltar a Florianópolis para visitá-lo no hospital. Quando ele ouve batidas à porta, avisa que podem entrar e fica atônito ao vê-la. Receosa, ela não sabe como começar. Ela pergunta sobre as flores, sobre os progressos da recuperação dele, até se abrir e dizer que está muito difícil ficar longe dele.
Pedro é duro: "Marina, o que nós tivemos... Acabou."
"Olha nos meus olhos, Pedro, e diz que você não sente mais nada por mim", desafia Marina. Atormentado, Pedro sabe que não pode negar o que sente por ela. Mas também não consegue se livrar da culpa pela morte de Luciana (Fernanda Machado).
"Se eu não tivesse rompido com ela, a Luciana não teria entrado naquele avião! O avião que eu estava pilotando!", dispara, alterado, e se cala.
Marina é sincera, usa seus melhores argumentos, não quer ver destruído o maior amor de sua vida: "O que nós dois sentimos em relação à morte da Luciana... É muito difícil de conviver com isso, Pedro, dói muito, eu sei... É difícil aceitar o que aconteceu... Nós estávamos felizes e ela morreu porque nós nos amávamos... Mas mesmo sentindo isso, de que adianta a gente se afastar um do outro? Ela não vai voltar a viver por causa disso! Se nós ficarmos juntos, temos mais força pra tentar superar... Não me manda embora, por favor, não rejeita o meu amor só pra se castigar."
À medida que ele contra-argumenta, Marina vai ficando cada vez mais aflita. "Você está se deixando dominar por um sentimento mórbido, doentio! Deixa eu te ajudar a superar isso!"
"Você ainda não entendeu que ninguém pode me ajudar a me livrar disso?!', grita ele, transtornado.
Pedro se perde em uma culpa terrível. Marina sofre com a rejeição dele, após um acidente que destruiu a vida de todos.
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