Após ter tentado aplicar o golpe do soro da verdade em Herculano (Domingos Montagner), Úrsula (Débora Bloch) é levada de volta a Brogodó por Zóio-Furado (Tuca Andrada). O ajudante do Rei do Cangaço a deixa em uma rua escura e deserta. Antes que ele vá embora, a duquesa lhe faz uma proposta. “A princesa está viva. E você sabe onde ela está. Se você me der o paradeiro dela... Esse anel pode ser seu”, afirma ela.
Ameaçador, Zóio-Furado diz que a joia pode ser dele quando ele quiser. Mas a duquesa não se abala: “Me conte toda a verdade sobre a princesa e você pode passar de ‘homem de confiança do capitão’ a barão, conde, marquês, até mesmo... duque! Já pensou em ser um nobre, Zóio-Furado?”. Persuasiva, Úrsula diz para o cangaceiro pensar bem antes de dar a resposta, e vai embora.
Zóio-Furado volta para o acampamento perturbado e pensativo. Na tenda dos cangaceiros, ele se irrita com as perguntas de Belarmino (João Miguel) sobre a demora para levar a duquesa, e os dois acabam discutindo. Desconfiado, Herculano aparece e tira a arma de seu ajudante. “Quem manda nesse bando sou eu. Se tu quiser continuar me servindo, obedeça a seu capitão!”, diz o Rei do Cangaço para Zóio-Furado, que engole a raiva e se afasta, furioso.
No dia seguinte, ainda com ódio de seu capitão, o cangaceiro aparece no quarto de Úrsula e a pega de surpresa: “Aceito sua proposta. Vou lhe dizer a verdade. A princesa vive. E eu sei onde ela está”. Os dois fazem um pacto, traindo a confiança de Herculano.
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