Quem vê Serginho, do “Big Brother 10”, requebrando na pista de dança ao som de Lady Gaga nem imagina o passado folião do brother, um dos poucos que pode ameaçar o favoritismo de Dourado. Festeiro desde criança, o paulistano não se contentava em apenas frequentar os bailes de carnaval num clube no Guarujá, tinha que dar show e até ganhou prêmios pela animada performance (na foto ao lado).
— Sérgio nunca teve vergonha de nada. Ele subia no palco para dançar e ninguém o tirava. Às vezes, até cantava, mas não é muito o forte dele — lembra a mãe, Vera Franceschini.
O lado criança do brother que completou 21 anos, na semana passada, vai além do jeito animado e, às vezes, um pouco mimado:
— Sérgio tem um bichinho de pelúcia, a tartaruguinha Filó, que ele ganhou ainda pequeno — entrega Vera, que sempre soube da homossexualidade do filho: — Ele me contou aos 15 anos, mas já estava ciente. Ele demonstrava na maneira de andar, sentar, falar. A família nunca tentou interferir no jeito dele.
Nasce o Sr. Orgastic
Livre para agir e se vestir como queria, Sérgio ficou famoso na noite paulistana ainda adolescente. Frequentador da festa Orgástica, uma matinê no clube Atari, aos 16 anos, o brother ganhou fãs no local.
— Ele era o mais estiloso da festa. Todo mundo queria tirar foto com ele. Virou hostess e ganhou o apelido Sr. Orgastic, que usa até hoje — explica o melhor amigo, Leandro Stanich, que arrisca um palpite para a popularidade do menino que é celebridade na internet com seu fotolog, “Orgastic desire”: — Ele fascina.
Talvez justamente pelo apoio em casa, Sé amadureceu rapidamente e acabou virando conselheiro na internet. A dedicação é tanta que ele largou a faculdade de moda e pensa em cursar psicologia.
— Na “Formspring” (site de perguntas e respostas), ele dá conselhos sobre tudo. Desde como lidar com preconceito por ser gay até que roupas estão na moda — conta o pai, Ireneu: — Mas o que ele quer é trabalhar na TV.
Será que após o “BBB”, Serginho terá seu próprio talk-show?
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