sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Produção de arte e cenografia de verdade para Dercy!



Para entrar no clima do Rio de Janeiro do início do século e recriar Santa Maria Madalena, terra natal de Dercy Gonçalves, foi necessária uma intensa imersão a partir da obra de Maria Adelaide Amaral “Dercy De Cabo a Rabo”, de filmes e programas de TV com participações da atriz e, ainda, do acervo do Museu de Dercy.



“A partir da visita à pequena cidade na região serrana fluminense, a equipe elaborou a reprodução de características da localidade de 1919: carros de boi, carroças, um tilburi, bicicletas, pererecas, vendedores de galinhas e vassouras, verdureiros e doceiros. Todos esses elementos foram usados para dar vida à infância de Dercy Gonçalves”, disse Isabela Sá, supervisora de produção de arte.



De verdade - Também foram usados cinco carros com motor de arranque à manivela. O atelier de Manoel (Walter Breda), pai da comediante, foi pesquisado e construído nos mínimos detalhes: fita métrica, livro com medidas dos clientes e amostras de tecidos, moldes, tesouras, réguas e calendários do ano.



Nos mínimos detalhes, a equipe de Isabela recriou cartazes de filmes de Pola Negri e Theda Bara, ídolas da atriz, que serviram para compor o cinema da cidade, onde Dercy trabalhou como bilheteira.



Mesmo esbarrando em algumas dificuldades de falta de acervo para a busca de referências de construções antigas, como a Casa de Caboclo, na Praça Tiradentes, os musicais do Walter Pinto e a própria Dercy nos anos 20, 30 e 40, o cenógrafo José Cláudio destacou que associação da criação com as pesquisas foi a receita para o resultado final.
“A partir das pesquisas, criamos alguns detalhes para preencher lacunas e conseguir construir a história por completo”, finalizou José Cláudio, que assinou a cenografia com Eliana Heringer.

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Modificado por Louco's por TM'J