Elizabeth (Ursula Corona) e Eustáquio (Daniel Dantas) examinam a cena do crime, ainda cercada pela faixa da polícia. O investigador dá o seu palpite sobre como foi o crime naquela fatídica noite: “Quando começou o filme sobre os chineses, e Salomão subiu para o quarto de hóspedes... Salomão era hipocondríaco. No meio de 15 pílulas diárias, tomava um antiácido. Só que, nesse dia alguém, que não sabemos quem foi, trocou o vidro de pílulas por um veneno. Um veneno fortíssimo, o Polônio, que o pessoal da pesquisa diz que dá pra matar elefante.”
Elizabeth vai ficando perplexa com a história do companheiro, que continua: “Ele tomou o veneno, não levou nem dez segundos para ficar tonto, com náuseas. Deve ter se amparado nessa pessoa, e foi provavelmente dela que ele arrancou o nosso botão.”
Elizabeth vai juntando as peças em sua cabeça. Eustáquio vai dizendo sua teoria: “Aí, ele foi agredido por alguém, que talvez seja essa mesma pessoa – ou não -, que lhe deu uma coronhada, calibre 22. Salomão ainda se voltou, resistiu e arrancou um tufo dos cabelos da pessoa. Depois perdeu o equilíbrio e veio deslizando até cair da varanda.”
Elizabeth se pergunta: “E quem foi que deu a coronhada?”. Irônico, Eustáquio responde, sem titubear: “Aí, você pode escolher: Clô (Regina Duarte), Samir (Marco Ricca), Amin (Tato Gabus Mendes), Youssef (José Rubens Chachá), Nádia (Vera Zimmerman), Magda (Rosamaria Murtinho), Assunção (Reginaldo Faria), Miriam (Mila Moreira), Felipe (Henri Castelli), Henri (João Baldasseirine) ou Neco (Humberto Martins)”.
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