Desesperada ao ser vigiada por Dora (Sandra Barsotti) e destratada por Oséas (Luis Mello), Lavínia (Nívea Stelmann) resolve procurar ajuda na igreja e confessa para o padre Francisco (Erom Cordeiro) que ainda ama Fernando (Rodrigo Hilbert).
“Padre, o meu marido tem muito ciúme de mim”, lamenta. “Um pouco de ciúme sempre pode acontecer”, ressalva Francisco tentando amenizar. “Ele prometeu esquecer o meu passado. Mas agora, é como se não tivesse esquecido, nenhum segundo! Padre, ele me obriga a ficar presa em casa. Pode me ajudar? Por favor”, suplica.
“Seria razoável se ele tivesse apenas ciúmes, mas não. Ele me trata mal. Não quer que eu saia de casa. Implica com as minhas roupas”, completa desesperada. Francisco aconselha Lavínia a ganhar a confiança de Oséas: “Sei que deve ser difícil para você. Tem que ter paciência com o seu marido. Mostre que ele pode confiar em você”, afirma. “Lute pelo seu casamento”, orienta.
Sensibilizada, a morena promete tentar, mas admite ser apaixonada por Fernando: “Não sei de onde tirar forças, mas eu juro que vou tentar. Padre, existe mais um problema. Um outro homem, um rapaz que amei demais. Há muitos anos. Ele não quis casar comigo quando descobriu o tipo de vida que eu levava e me abandonou”, revela. “Mas o destino me preparou uma armadilha. Quando cheguei nesta cidade, reencontrei o rapaz. Ele se arrependeu de não ter se casado e quis voltar atrás. Mas desta vez fui eu quem não quis”, revela.
“Você ainda ama esse homem”, pergunta o padre. “Eu amo! Como posso mentir se eu amo”, responde. Francisco então aconselha o afastamento dos dois, mas ela ressalta que é impossível: “Ele é filho do meu marido. Como é que eu posso me afastar se a gente mora na mesma casa”, pergunta triste.
“Nesse caso você tem que lutar em dobro. Esse amor não pode existir de maneira alguma!”, conclui.
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