Na reuinão semanal do Grupo Hayalla, Salomão (Daniel Filho) está distante. O patriarca ainda está abalado pelos últimos acontecimentos em sua família, sobretudo, o caso de Márcio (Thiago Fragoso), que tirou a roupa em frente a todos os convidados do pai para mostrar a ele que está contra todos os seus princípios.
“Ninguém fala nada? Então para que esta reunião?”, pergunta Salomão, alheio às conversas dos irmãos, que ambiciosamente planejam um futuro ainda mais promissor às empresas Hayalla. Percebendo o momento propício, Samir (Marco Ricca) revela: “Salomão, tenho uma proposta a fazer...”. O irmão mais velho nem vira a cabeça, mas Amin (Tato Gabus Mendes) se manifesta: “O que é, Samir?”
Com a firmeza de um ditador, Samir brada: “Precisamos ampliar os negócios imobiliários do Grupo”. Sem ânimo algum, Salomão rebate, dizendo que o ramo deles é outro... Mas Samir insiste com veemência: “Salomão, não podemos perder uma oportunidade que...”
Salomão corta o irmão mais novo, levantando-se: “Não estou interessado nessa conversa. Vocês continuam. Eu vou até o supermercado”. Youssef (José Rubens Chachá) ainda tenta argumentar, dizendo que não há nada de importante para que Salomão resolva lá, mas ele é rebatido com desdém: “Não pedi a sua opinião, Youssef”.
Samir faz um gesto para Youssef se conter. Antes de sair, Salomão ainda arruma tempo para alfinetar o ambicioso caçula: “Samir, assuma o comando da reunião. Se é que vai sair alguma coisa que preste desta conversa de inúteis. Estou cansado. Muito cansado. Os irmãos se entreolham, intrigados. Salomão sai.
Como se agora o mundo inteiro brilhasse através de seus olhos, Samir solta: “O Grupo Hayalla vai se preparar para ser o dono das obras das Olimpíadas do Rio de Janeiro. Nós vamos tirar a Mello Assunção da jogada. Já marquei um encontro com o Senhor Zhang”.
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