Estão os três num restaurante charmoso, recém-aberto no Leblon. Tereza faz companhia a Luciana e Miguel num almoço quando é surpreendida, primeiro, por uma garrafa de champanhe, trazida como cortesia pelo maître, depois, por voz familiar. “Vai se recusar a fazer um brinde comigo, Tereza?”, pergunta alguém com inconfundível sotaque francês. Quando Tereza se vira, dá de cara com Jean Marie, um bonitão de meia idade, a quem ela imediatamente se abraça, carinhosamente. Miguel e Luciana assistem a tudo, impressionados. Não sabiam dessa intimidade toda e até mesmo pra Luciana, aquilo é pura novidade.
Jean e Tereza são velhos amigos, já tiveram um caso e não se veem há cerca de 20 anos. Mesmo sem se falarem por tanto tempo, Jean demonstra saber mais sobre sua vida do que Tereza imagina. Ele sabe, por exemplo, que ela e Marcos estão separados. “Divorciados”, corrige Tereza.
Os dois ficariam ali, perdidos em (boas) lembranças, se não fosse pela intervenção de Luciana, que os faz recordar de que há mais duas pessoas com eles. Apresentações feitas, Tereza convida Jean a se juntar ao grupo. Mais tarde vai descobrir também que ele é dono do restaurante em que eles almoçam, de uma importadora de vinhos, que está livre, desimpedido, e, pelo que parece, bastante interessado em retomar a relação com Tereza. Talvez até do mesmo ponto em que pararam, em algum lugar do passado.
Será que este é o homem que Tereza procurava? E justo agora que Marcos voltou a ser solteiro?
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