segunda-feira, 25 de abril de 2011

Cordel Encantado: Herculano faz Augusto acreditar que Aurora está morta!



No carro com Nicolau (Luiz Fernando Guimarães), Príncipe Felipe (Jayme Matarazzo) e General Baldini (Emilio de Melo), Rei Augusto (Carmo Dalla Vecchia) é cercado por Capitão Herculano (Domingos Montagner) e seu bando. O Rei do Cangaço faz sinal para a majestade sair do carro, e diz que sabe onde está a Princesa Aurora. “Encontrei o paradeiro de sua filha! Vou lhe dizer como chegar lá!”, afirma o cangaceiro, que manda Zóio-Furado (Tuca Andrada) levar a comitiva até a casa onde está a mulher que teria ficado com a menina.
Baldini e Nicolau duvidam sobre a sinceridade dos cangaceiros, mas Augusto diz ter certeza de que eles estão dizendo a verdade. Chegando em um casebre simples do sertão, Zóio-Furado apresenta à realeza uma suposta dona-de-casa, chamada Zefa. Dona Cândida (Ilva Niño) se faz passar por mãe da mulher, que foi paga pelos cangaceiros. “Capitão Herculano disse que o rei perdeu sua filha faz vinte anos. Foi justo quando eu tomei uma menina para criar”, conta Zefa.
Augusto se interessa pela história e pergunta como foi que ela encontrou sua filha. Emocionado, ele escuta que certo dia uma moça muito bonita, com rosto delicado, roupa suja e segurando um bebê, bateu em sua porta.
Zefa descreve a mulher exatamente como era a rainha e Augusto lhe mostra uma foto de Cristina (Alinne Moraes) para saber se ela reconhece a mãe misteriosa. “Pois foi a Rainha Cristina que pôs a criança em meus braços, pediu que eu olhasse por ela, e partiu, sem dizer mais nada”, afirma a dona do casebre.
Muito mexido, Augusto pergunta por Aurora e fica confuso com as revelações de Zefa: “Peguei sua filha para criar com todo o amor. Que nem fosse minha... Mas meu amor não bastou para lhe garantir a vida. Ela morreu, pouco tempo depois que chegou.”
A revelação surpreende a todos. Felipe e Cândida tentam consolar o rei, que fica arrasado em saber que a filha está morta. “É estranho... Aqui dentro, eu não consigo acreditar. Eu sinto que Aurora está viva!”, diz ele. Questionada sobre a medalha de Santa Eudóxia, a cangaceira tenta disfarçar, dizendo que talvez a rainha tenha a perdido no caminho. Nicolau percebe a tensão entre Zefa e Dona Cândida.
Rei Augusto chora no falso túmulo da princesa e, como gratidão, entrega dinheiro à Zefa por ter cuidado e dado carinho à Aurora, ainda que ela estivesse muito fraca para sobreviver. Na hora de partir, Nicolau deixa seu relógio em uma cadeira, sem que ninguém perceba, e parte com sua comitiva.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

 
Modificado por Louco's por TM'J