quarta-feira, 17 de agosto de 2011
Bastidores de Fina Estampa: Galã português Paulo Rocha promete conquistar o público brasileiro!
Em Fina Estampa, o coração de Griselda (Lilia Cabral) é disputado pelo bem-humorado e romântico Guaracy. Mas, na vida real, quem entra em cena no lugar do dono do Tupinambar é o ator português Paulo Rocha, desconhecido pelos brasileiros, mas um famoso galã das novelas de seu país. Foi lá onde conheceu Aguinaldo Silva, que escreveu o papel especialmente para ele.
Apesar de esta ser sua primeira vez no Brasil, o ator conhece bem sobre a cultura local. Atualmente solteiro, ele já teve uma namorada brasileira e os hábitos e iguarias do país já não são novidade: “Já bebi muita caipirinha”, brinca. As tramas brasileiras também fizeram história na vida do português, que relembra grandes sucessos. “Roque Santeiro, Pedra sobre Pedra e Tieta foram novelas que fizeram parte da minha infância e da minha juventude, não tinha como deixar de ser”, diz.
Morando no Rio há pouco mais de um mês, Paulo descarta a vida de turista por aqui, e pretende ter um dia a dia bem parecido com o dos cariocas. “Vou tentar levar a vida mais normal possível. Quero tentar conhecer o Rio de uma forma mais local, ir nos lugares onde vão os cariocas, não aonde vão os gringos, como vocês dizem aqui”, explica.
Preocupado com o primeiro trabalho que apresenta no Brasil, Paulo está ansioso, mas, principalmente, focado. Ele procura não pensar em como será o assédio feminino, mas em como o seu trabalho será recebido pelo público em geral. “Neste momento estou preocupado em entregar um bom trabalho, estabelecer bem a relação do meu personagem com os dos colegas. Estou curioso”, confessa o ator.
Na pele de Guaracy, Paulo tem um grande desafio: encontrar o tom ideal entre o sotaque de Portugal e o do Brasil: “Falo com o meu sotaque original, mas a construção é com o português do Brasil. O híbrido entre o português de lá e o daqui é um desafio interessante”.
Mas o que realmente chamou atenção do ator no personagem foi a sensibilidade de Guaracy. “A sensibilidade de ver a verdadeira mulher por trás do que a Griselda criou. E deixar se apaixonar por aquela mulher extraordinária por trás do macacão, do boné e das ferramentas”, conta o português.
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