quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Fique por dentro de Fina Estampa: 'Fina Estampa retoma uma dramaturgia de televisão muito popular', afirma Wolf Maya!



O nome é Fina Estampa, mas não será apenas de luxo e riqueza que viverão os personagens da próxima novela das nove. Baseada na dualidade “caráter x aparência”, o novo trabalho de Aguinaldo Silva levará ao horário nobre histórias de famílias ricas e pobres, felizes ou não, com as quais o público poderá se identificar. A trama marca também mais uma parceria do autor com Wolf Maya, que assina as direções de núcleo e geral. “O que acho que Fina Estampa tem de mais curioso é que ela retoma uma dramaturgia de televisão muito popular. Ela resgata personagens emblemáticos, com o olhar do público, absolutamente reais”, diz o diretor, que estreou a “dobradinha” com Aguinaldo em Senhora do Destino, em 2004.
Essa parceria rendeu ainda sucessos como Duas Caras, em 2006, e Lara com Z, exibida este ano na Rede Globo, nas quais Wolf também atuou. O diretor, que já tem mais de 20 novelas no currículo, destaca a sintonia entre seu trabalho e o texto do Aguinaldo: “A gente tem uma intimidade muito grande para trocar ideias, informações. Ele é uma pessoa muito ligada ao mundo contemporâneo, e eu também estou tentando sempre me reciclar. Aguinaldo sempre me surpreende, o texto dele é sempre melhor do que eu esperava”.
Assim como o autor de Fina Estampa, Wolf quer que o público se identifique com os personagens, não apenas por se sentirem parecidos com eles, mas por conhecerem histórias semelhantes. “É como se o telespectador participasse da trama e a desenvolvesse conosco. Eu gosto muito disso e faço também a minha obra com esse olhar para fora, para ser entendida em qualquer língua, em qualquer época, em qualquer idade. Eu acho que é essa a diferença e a simplicidade de Aguinaldo Silva”, ele afirma.



Em Fina Estampa, Wolf interpreta Álvaro, dono de um quiosque na Praia da Barra, que forma ao lado de Zambeze (Totia Meireles) um casal repleto de energias positivas. O personagem foi separado especialmente para ele, que garante não dar palpites quando está sob direção de Marcelo Travesso, Ary Coslov, Claudio Boeckel, Marco Rodrigo ou Marcus Figueiredo. “Eu sou igualzinho ao restante do elenco, também tenho as minhas inseguranças. Às vezes não decoro direito, fico nervoso. Às vezes não estou muito solto, em outras estou totalmente concentrado. Eu deixo o diretor completamente à vontade, não me meto em nada. Nunca na minha vida me autodirigi”, diz.



Questionado sobre o que mais lhe motiva a atuar em suas histórias, Wolf ressalta a riqueza dos personagens de Aguinaldo, além da maior proximidade com o restante do elenco. “Como ator, é um sonho fazer Aguinaldo. E eu gosto também de participar da outra parte da minha história. Acho interessante passar por essa experiência de decorar, de ir para o set, de viver e de passar por todas as vulnerabilidades do ator, as inseguranças, a convivência de uma forma diferente com meu elenco”, ele explica.
Ao comentar o trio de protagonistas Lilia Cabral, Christiane Torloni e Dalton Vigh, Wolf é só elogios: “São três feras. O destino faz com que esses personagens se encontrem, e a partir daí é que as coisas começam a se alterar. Esse processo de transformação do que eu sou ou do que eu possa vir a ser, ou o que a vida me transforma, é o que a gente chama ‘Fina Estampa’”.

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Modificado por Louco's por TM'J