É dada a largada para a série de depoimentos em busca do assassino de Salomão Hayalla (Daniel Filho). Os investigadores Eustáquio (Daniel Dantas) e Elizabeth (Ursula Corona) convocam para depor algumas pessoas ue estavam presentes na noite da morte do empresário. Samir (Marco Ricca), Nádia (Vera Zimmerman), Amin (Tato Gabus Mendes) e a viúva do empresário, Clô (Regina Duarte), são alguns dos suspeitos que estão na mira da polícia.
“Dr. Salomão sempre tratou Dona Clô de um jeito que ela não merece! Os dois nunca se entenderam! Era igual gato e rato!”, revela a empregada Lourdinha (Lara Rodrigues), sentada em frente Eustáquio. Em seguida, é Samir quem ocupa a cadeira. “Como é que o senhor se sente com a morte do Dr. Salomão?”, pergunta o inspetor. “Ele era um modelo de empresário e irmão. Amado por toda a família”, responde Samir, tentando parecer angustiado.
Nádia também dissimula em seu depoimento ao investigador: “Ele sempre foi um excelente cunhado. Não tenho do que me queixar”. Amin assume o assento. “Era meu irmão mais velho. Meu ídolo”, diz, emocionado. Eis que chega a vez de Clô. “Como é que ele tratava a senhora?”, pergunta o policial. A viúva conta que os dois não tinham boas relações. Eustáquio vai direto ao ponto: “A senhora acha que alguém teria motivo para matar o Dr. Salomão?”. “Suponho que muitas pessoas”, responde Clô, que ainda admite: “Inclusive eu.”
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