Ícaro (Mateus Solano) vai do Brasil até o Japão para encontrar um importante cientista especializado em robótica. Intrigado, Dr. Kenki quer saber porque o rapaz o procurou com tanta insistência e Ícaro explica que ele é sua última esperança.
"Doutor, o sonho da minha vida está nas suas mãos. Quero que me ensine a construir um robô que fale, que se mova como uma pessoa", implora Ícaro.
O cientista, então, pergunta se ele quer fazer um robô à sua imagem e semelhança, mas Ícaro diz que pretende reproduzir uma mulher. Quer criar um androide idêntico a Naomi, o amor de sua vida, que morreu durante um passeio de barco, numa tempestade no mar.
"Não existe um dia que eu respire sem pensar nela; não existe uma noite que eu sonhe sem que seja com ela. Eu quero construir uma robô igual à mulher que sempre amei. E quero que ela fale, ande, sorria como a minha Naomi. Eu quero ter de volta o meu amor", explica.
Dr. Kenki se emociona com as palavras do rapaz e promete ajudá-lo, ensinando tudo o que sabe. E mais: declara acreditar que os robôs podem ter sentimentos, como os seres humanos.
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