quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Fique por dentro de A Vida da Gente: Lícia Manzo quer que o público se reconheça na história de A Vida da Gente!



Escrever uma novela já é por si só uma grande repsonsabilidade; o ritmo de produção e gravação dos capítulos exige muita disciplina e concentração de quem assina a trama. Lícia Manzo, escritora tarimbada, que estreia como autora da nova novela das seis, A Vida da Gente, está preparada para essa nova empreitada. Apesar da expectativa, ela está segura, principalmente por conta da equipe ao seu lado: "Sinto-me muito honrada e desafiada com esse projeto. A novela reuniu uma equipe que me deixou muito tranquila. Principalmente, quando soube que o Jayme (Monjardim) dirigiria", diz Lícia.
Apesar de toda a logística e infraestrutura que envolve a novela, a autora confessa que sua grande preocupação é não perder a afetividade na construção da história, prevista para 137 capítulos. Lícia revela que a família e a afetividade estrão no centro da trama: "São duas questões muito discutidas na atualidade. Estou escrevendo com o coração. Espero que ao assistir A Vida da Gente o público possa dizer: 'Essa é a minha vida'", completa. Pesquisadora das relações afetivas, Lícia procura falar dos novas estruturas familiares na vida moderna.
A relação dominadora que Eva (Ana Beatriz Nogueira) terá com Ana (Fernanda Vasconcelos) e sua atenção demasiada, são o oposto da forma como ela lida com sua outra filha, Manuela (Marjorie Estiano), por considerá-la incapaz. A dedicação quase exclusiva ao trabalho e a ambição de Jonas (Paulo Betti) em detrimento do convívio com os filhos Rodrigo (Rafael Cardoso) e Nanda (Maria Fernanda) deixando marcas profundas na história da vida desses personagens; a difícil decisão de ter filhos na vida contemporânea; a sensibilidade dando lugar à racionalidade; todas essas questões estão no centro da trama da novela.



O diretor geral da novela, Jayme Monjardim, é só elogios à parceria com Lícia Manzo. Para ele o encaixe é perfeito: "Fazer novela é como um casamento. É preciso alimentar todo dia. Esta é uma mecânica que não pode furar." Teresa Lampreia, uma das diretoras de A Vida da Gente, confere às gravações um olhar feminino e aprova o estilo do texto: "O elenco é incrível e dá credibilidade ao que a Lícia escreve. Tenho um prazer muito grande em dirigir essa novela. Eu acho que a história vai se encaixar na vida das pessoas."
Lícia Manzo conta com a participação do público no desenrolar da trama e se mostra muito receptiva à opinião do telespectador. Para ela, essa interação faz parte da gênese da televisão e a novela é uma obra aberta, que pode mudar durante a exibição. "Não é como um livro que já sabemos o final. A participação do público é um recurso positivo que a novela me traz", diz a autora.
A verdade é que amor, conflito entre pais e filhos, maternidade e paternidade, destino, razão, emoção, ambição, vocação, amizade, serão capítulos dessa humana e emocionante história escrita por Lícia Manzo e Marcos Bernstein. Esta é A Vida da Gente, nova novela das seis, que vai fazer parte da sua vida.

Um comentário:

Anônimo disse...

Lícia, parabéns!
Quando digo parabéns, isto reside no fato concreto daquilo que sua A Vida da Gente começou, continua e projeta para a vida da gente ─ nós, os que a temos assistido.
E perdoe a comparação, até porque, inicialmente ela foi sua: para a qual entendo não haver a mínima compatibilidade entre Cordel Encantado e Morde e Assopra com a sua A Vida da Gente. Porquanto naquelas duas ─ me perdoe ─, se ignorou tudo o que é racional, moral, justo e ético; como o horário exige, quando, diferentemente o que se viu nelas foi um mar de sandices: jurídicas, humanas, morais e lógicas; à agredir o principal público do horário, cuja faixa etária demanda plena coerência didática, moral e ética quanto a tudo o que se veicula.
Lícia permita-me lhe pedir que mantenha o nível atual da sua A Vida da Gente, na sua exata: Didática moral, coerência jurídica e humana e, sobretudo útil ao publico do horário (também a nós marmanjos)... Não deixe que a influência daqueles que estão acostumados com o indigesto cardápio atual ─ da pseudo audiência, que ao seu tempo saberá identificar o que é de melhor qualidade ─, nos impeça de continuar a receber essa alimentação cultural de bons nutrientes e ótimo sabor que sua pessoa está nos servindo.
P.S.: Perdoe a intromissão masculina no lindo mundo feminino do Blog, e aproveito para sugerir a leitura dos meus treze atuais (cada um de assunto específico), com atenção ao: REAL EVOLUÇÃO DA FEITURA DA OBRA DOM CASMURRO, endereço ─ www.verdadedomcasmurro.blogspot.com .
Atenciosamente JORGE VIDAL

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