Luz, câmera, ação... E põe ação nisso. Quando o diretor geral Fabrício Mamberti avisa que as cenas do baile dançante da Iná (Nicette Bruno) estão prontas para ser gravadas, o elenco já começa a se remexer e a diversão só aumenta à medida que o cantor convidado entoa famosos hits que marcaram época.
"Biquini de bolinha amarelinha", "Gatinha manhosa", "Sentimental demais", "Carinhoso"... As músicas são um estímulo a mais para os atores relembrarem momentos que marcaram as suas vidas e mandarem ver na pista de dança. “As gravações são ótimas, dá para a gente lembrar das coisas boas da juventude. Eu adorava dançar, já fui um bom bailarino!”, vibra Luiz Serra, que vive o hipocondríaco Seu Wilson na trama.
A atriz Nicette Bruno também é só elogio as gravações do baile, comandado pela sua personagem. “É um estímulo para as pessoas poderem dançar, ouvir músicas românticas que te induzem a uma dança a dois, de rosto coladinho. É muito gostoso, as pessoas adoram e eu adoro também, porque gosto muito de dançar”, revela.
Por falar em dançar, Nicette gosta mesmo é de dividir o palco com o maridão, o ator Paulo Goulart. “Já dançamos muito. Hoje em dia, por causa dessa vida dupla Rio-São Paulo na qual vivemos devido aos nossos trabalhos, não sobra muito tempo para esse tipo de diversão. Mas quando temos uma folguinha, não perdemos a oportunidade. Procuramos sair para jantar em algum local com pista de dança”, completa.
Outro que não consegue ficar parado é Stênio Garcia, que já se tornou um bailarino quase profissional. “Descobri que eu gosto de dançar quando participei da ‘Dança dos Famosos’, no Domingão do Faustão. São muitas modalidades e a gente aprende um pouco com cada uma delas. Com o forró, por exemplo, eu aprendi a rebolar”. Com a dança, a gente acaba fazendo novas descobertas com o próprio corpo. Eu geralmente saio para dançar com a minha esposa, Marilene Saade”, afirma empolgado o ator que dá vida ao marceneiro Laudelino.
Mas a felicidade do elenco não está só em fazer a cena. Segundo eles, o retorno do público está sendo ótimo e eles esperam estimular as pessoas a se divertirem como seus personagens em A Vida da Gente.
“A gente não envelhece só na idade cronológica, mas na cabeça também. Dançar é importante para a própria saúde. Se a pessoa leva uma vida sedentária, começa a pensar em doença e acaba a chamando para si. A dança diverte, faz a gente pensar em coisas boas, é altamente positivo”, avalia Nicette. “Espero que a gente consiga estimular as pessoas da terceira idade, que vêem a novela, a saírem de casa. Na verdade, é uma atividade física muito boa para a cabeça, para ninguém ficar parado”, conclui Luiz Serra.
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